domingo, 6 de dezembro de 2009


Olha, eu não queria xingar aqui, mas em frente a emoção que estou sentindo AGORA, terei de fazê-lo:

POOOOOOORRA, MEU TIME TÁ NA SÉRIE A! SEGUNDONA É O CACETE!

Desculpa , mas a felicidade é demais! Botafogo é minha vida, só ele me importa mais que essa bobagem de amor. ETERNAMENTE ALVINEGRO SERÁ MEU CORAÇÃO!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Hades

Meu hades, meu inferno.
Um ciclo viciante e desgastante.
Não há nada de nobre nisso.
Presa, consumida, dominada.
Porque tanto drama?
Tanto tempo perdido?
Tudo isso é muito intenso,
excessivo até.
Minha droga é essa,
minha droga se chama amor.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Alma gêmea.

E por mais que eu me entregue a outras paixões, você ainda me encanta. Você é diferente, sabe ser poeta, sabe me dizer o que eu preciso ouvir. Sabe me fazer especial com alguns versos e toques. Então vem, pega minha mão. Me conforta em teus braços. Faz-me rir, beija a minha boca como se, mesmo em pensamento, eu fosse a única na sua vida. Faça planos comigo, me abra um sorriso e seja pra sempre meu amor.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Could be even worst.

Ando tentando jogar o "Jogo do contente" (se você nunca leu Poliana, o jogo consiste basicamente em encontrar o lado positivo de todas as coisas). Agora, olhando pro seu rosto, sinto um ódio quase que incontrolável. Mas apesar de te detestar, seria pior se eu não tivesse você do meu lado. Grande ironia, não? Mesmo querendo te matar sempre que você me tira do sério, meu coração ainda palpita ao ver você se aproximar. Não lhe peço pra me amar, só não me deixe aqui.

Sem você.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Eu só quero aquele par de olhos azuis .

Ela veio andando pelo corredor e eu entrei no elevador correndo, pra não ter companhia na subida. Ela se apressou, entrou no elevador e meio ofegante apertou o botão do quinto andar. Os olhos dela eram lindos, azuis que nem o céu. Falava ou não um oi? Ela sorriu. Meu Deus, aquele sorriso me deixou sem fôlego. Respiro ou retribuo o sorriso? Ela virou os olhos enigmáticos pro meu lado e perguntou o que eu estava ouvindo. Aerosmith, respondi. Será que ela gostava de Aerosmith? O elevador parou. Ela saiu e disse tchau.

A partir daquele dia, eu pensava nela o tempo todo. Tenho que pagar aquela conta... Ah, aqueles olhos... A água do miojo já está fervendo... Nunca vi sorriso mais lindo. Fui até o apartamento dela. Ela abriu a porta e me olhou com cara de interrogação. Será que se lembraria de mim? Ela sorriu e disse: Oi Aerosmith. Fiquei sem reação. Ela deve ter percebido. Céus, como sou burro. E sabe o pior? Ela percebeu. Quer dizer, eu não sei se ela percebeu, mas como não veria o pânico na minha cara? Eu disse algo que nem lembro mais. As palavras simplesmente jorravam pra fora da minha boca. Ela pareceu não entender. Gritei: "Eu não penso em mais nada senão você" e sai correndo. Idiota, como sou idiota.

Demorei uma semana para vê-la de novo. Os nossos olhares se encontraram e ela fingiu não me ver. Me odeia, me acha um ridículo, pensei. Não sei o que se passou na cabeça dela naquele momento. Corri atrás dela. Peguei seu rosto em minhas mãos e o virei. Senti um arrepio percorrer minha espinha enquanto pensava em beijá-la. Levei meus lábios em direção aos dela e quando pude sentir sua respiração meio ofegante senti algo na minha face direita. Ela havia me dado um tapa. Gritou comigo, mas não identifiquei o que ela dizia. Senti meu coração bater de um jeito dolorido, pesado. Ela foi embora. Cada vez que escutava seu salto fino bater no assoalho sentia meu estômago embrulhar mais e mais.

Soube que ela se mudou daqui. Meu pensamento ainda vaga até ela, mas eu o obrigo a parar. Minha mente sabe me torturar. Preciso arrumar outra mulher, outra que prenda meu pensamento. O problema é que eu não quero. Só quero aqueles olhos azuis que ficam escondidos por trás do cabelo preto.

(só mais um conto que fala de amor)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009


"Os fracos nunca perdoam. O perdão é uma virtude dos fortes".



Essa é a minha sorte do dia no orkut. Engraçado, sempre achei que fosse forte. Sempre me julguei capaz de suportar tudo de ruim que pudesse me acontecer. Entenda: eu disse suportar, não superar. Superar todo mundo supera. O tempo passa e as feridas curam, de verdade. Mas o que atormenta é o 'suportar'. Eu, que sempre fui madura, decidida, fico tremendo e ameaçando chorar só de pensar em duas pessoas juntas. E me dói, me dói muito, não poder me declarar, nem gritar meu sentimento. E se o que eu estou pensando tiver de fato ocorrido, eu não sei se vou conseguir perdoá-lo.
E ai chegamos ao problema: sou ou não sou forte? Porque tantas lágrimas, porque tanto sofrimento? Que coisa mais patética. Não me acho fraca. Passei por muita coisa difícil de aguentar. Mas o amor tá acabando comigo, tá acabando com a minhas resistências. Perdão, pra mim, não é coisa pra gente forte. Perdão é pra gente imaculada.


PS: perdão pelo post emo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Monólogo.

-Ele está online.
-Ocupado.
-Mas online. Falo com ele?
-Não, não. Ele tá ocupado. Vamos lá, você sabe muito bem que ele tá jogando.
-Mas...
-Mas nada. Ocupado significa ocupado.
-Ah.
-Além do mais, se ele não te procurou desde sexta, ele não tá sentindo sua falta.
-Claro que tá.
-Porque ele sentiria?
-Porque ele me ama.
-Ama?
-Ama.
-De onde você tirou isso?
-Eu não tirei de lugar nenhum, eu sei. Simplesmente sei.
-Interessante. Eu já acho que ele nem lembra de você.
-Ah, lembra sim. Ele deve lembrar de mim só de olhar pras coisas.
-Você é tão iludida.
-A gente é tão unido, não é possível que ele não lembra de mim o tempo todo.
-Ele deve lembrar de você no máximo uma vez por mês.
-Para! Ele vive lembrando de mim.
-Tá bom, continua ai acreditando nisso, cansei de você e essa sua paixãozinha.
-Ótimo! Vai mesmo, me deixa quieta. Vou falar com ele.
-Não vai não.
-Tudo bem. Eu nem gosto dele mesmo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ridiculamente nobre.

É tão lindo quando ele sorri inocente, aquele sorriso bobo, infantil.


É tão reconfortante vê-lo todos os dias, sentado sempre no mesmo lugar.


É tão assustador pensar em não estar com ele todos os dias.


É tão alucinante quando a mão dele toca meu corpo.


É tão estranho sentir o formigamento quando nossas mãos se entrelaçam.


É tão constrangedor sentir meus lábios formarem um sorriso quando penso nele.


É tão deprimente discutir até as últimas com ele.


É tão lindo ler suas palavras gravadas em cada página do meu caderno.


É tão incontrolável a vontade de chegar mais perto de ficar com ele mais um instante.


É tão humilhante o cíume.


É tão sincera a cumplicidade.


É tão nobre o sentimento.


É tão singelo o rubor.


É tão consumidor o desejo de declarar-me.


É tão ridículo estar apaixonada